Seychelles

Em Seychelles, a pluralidade da imprensa e seu financiamento são limitados pelo tamanho e pela demografia do arquipélago. Os reflexos da autocensura, ligados a décadas de governo único comunista e ao rígido controle da imprensa, estão gradualmente desaparecendo, dando lugar a uma diversidade de opiniões e maior liberdade editorial para os jornalistas. No entanto, o governo mantém o controle do único canal de televisão do país e das duas estações de rádio de sua propriedade. A mídia privada, muitas vezes politicamente engajada, tende a fornecer informações enviesadas. As autoridades buscam, acima de tudo, proteger a imagem do país como um paraíso turístico, dificultando bastante o tratamento crítico de questões correlatas. A lei de 2018 relativa ao acesso à informação adotada pela Assembleia Nacional não deve facilitar o trabalho dos jornalistas sobre as temáticas mais sensíveis, porque inclui muitos limites que isentam os agentes do serviço público de divulgá-las quando a segurança nacional ou o modelo econômico do país estão em jogo. Embora o país tenha leis rígidas de difamação, elas não são usadas há muito tempo e não há relatos de abusos contra jornalistas.