Américas
OECO
-
Ranking 2023
93/ 180
Nota: 58,36
Indicador político
87
55.47
Indicador econômico
99
45.34
Indicador legislativo
119
54.01
Indicador social
101
59.94
Indicador de segurança
80
77.04
Ranking 2022
55/ 180
Nota: 68,49
Indicador político
61
62.91
Indicador econômico
62
48.37
Indicador legislativo
78
68.25
Indicador social
51
79.80
Indicador de segurança
36
83.13

Os países membros da Organização dos Estados do Caribe Oriental (OECS) têm se esforçado para manter um alto nível de liberdade de imprensa, apesar da censura nas redações e da crescente influência política.

Cenário midiático

Em algumas ilhas, os partidos políticos são acionistas majoritários de veículos de comunicação, o que compromete a independência jornalística em toda a região. Os governos também exercem influência significativa sobre estações de rádio, jornais e mídias digitais, incluindo The Grenada Explorer e Antiqua Breaking News. Há cada vez mais blogueiros políticos concorrendo com os veículos de comunicação e com os profissionais da imprensa tradicional.

Contexto político

Em toda a região, os meios de comunicação estão sob a influência direta dos políticos, sobretudo durante os períodos eleitorais. Essa situação se deve ao fato de que, por meio da distribuição de contratos de publicidade pública, os políticos eleitos podem privar as redações dessa renda vital para sua existência. Foi o caso de Granada, onde um protesto contra o diretor-geral da rede pública de radiodifusão Grenada’s Broadcasting Network, a única a cobrir todo o território, foi abafado.

Quadro jurídico

Em 2016, São Vicente e Granadinas aprovou uma lei de crimes cibernéticos ambígua, destinada a restringir a liberdade de imprensa na internet sob o pretexto de difamação criminosa. Essa lei complementa uma anterior, que previa penas até dois anos de prisão para quem fosse condenado por difamação na mídia impressa ou audiovisual, acrescentando a essa lista os veículos de comunicação online.

Contexto económico

Ainda que o setor de imprensa tenha passado por um período de crescimento econômico, os jornalistas geralmente têm pouca formação e muitas vezes desistem de sua atividade por causa dos baixos salários, situação que afeta sobretudo as mulheres da região. No início de 2023, profissionais da mídia de diversos países ainda não haviam recuperado o patamar salarial anterior à pandemia de Covid-19.

Contexto sociocultural

O jornalismo não é considerado uma atividade prestigiosa ou lucrativa na região.

Segurança

Nenhum jornalista foi morto no ano passado, mas em junho de 2020 o fotojornalista do Nation News Christoff Griffith morreu enquanto trabalhava em Barbados. Um inquérito foi aberto para esclarecer o incidente. Embora, de modo geral, os jornalistas trabalhem em total segurança e liberdade, eles podem estar sujeitos a ameaças ou intimidação por parte de organizações criminosas. Esse assédio aumentou, em especial as ameaças online feitas por apoiadores notórios de partidos políticos, enquanto cresce o número de blogueiros que cobrem os países da OECO.

Ataques em tempo real em OECO

Assassinados a partir de 1o de janeiro 2024
0 jornalistas
0 colaboradores de meios
0
Detidos atualmente
0 jornalistas
0 colaboradores de meios
0