Ásia-Pacífico
Coreia do Sul
-
Ranking 2022
43/ 180
Nota: 72,11
Indicador político
42
71.15
Indicador econômico
43
55.31
Indicador legislativo
61
72.81
Indicador social
51
79.80
Indicador de segurança
42
81.50
Ranking 2021
42/ 180
Nota: 76,57
N/A
Estes indicadores não estão disponíveis antes de 2022 em função de uma mudança metodológica

Líder em tecnologias de comunicação, a República da Coreia é uma democracia liberal que respeita a liberdade e o pluralismo da mídia, embora a tradição e os interesses comerciais muitas vezes impeçam os jornalistas de desempenhar seu papel.

Cenário midiático

A Coreia do Sul possui um rico cenário midiático, com mais de 400 emissoras e 600 jornais diários. Os principais jornais nacionais são Chosun Ilbo, Korea JoongAng Daily, Dong-a (conservadores), Hankyoreh, Kyungyang Shinmun (liberais) e Hankook Ilbo (centrista). A televisão continua popular apesar do declínio na audiência devido ao desenvolvimento da internet, da qual os sul-coreanos são os maiores usuários do mundo.  Muitas pessoas recebem suas notícias apenas por meio do YouTube e plataformas de notícias on-line locais, como Naver e Daum.

Contexto político

Os jornais conservadores claramente dominam a mídia impressa sul-coreana, mas o setor de transmissão, dominado pela emissora estatal Korean Broadcasting System (KBS), oferece mais diversidade. Uma regulamentação indulgente dá ao executivo controle sobre a nomeação de diretores de grupos públicos, o que pode representar uma ameaça à sua independência editorial.

Quadro jurídico

O artigo 67 da constituição norte-coreana prevê a liberdade de imprensa, mas o regime desrespeita sistematicameAs leis de liberdade de informação da Coreia do Sul atendem aos padrões internacionais, mas a difamação ainda é, em teoria, passível de até sete anos de prisão, o que pode levar a mídia a omitir detalhes importantes em certos artigos, como nomes de pessoas e empresas. Jornalistas acusados de violar a lei de segurança nacional por divulgar informações confidenciais, principalmente sobre a Coreia do Norte, podem pegar até sete anos de prisão.nte este princípio.

Contexto económico

Embora os repórteres sul-coreanos se beneficiem de um ambiente editorial relativamente independente, as receitas de seus meios de comunicação são altamente dependentes da publicidade, o que pode influenciar sua linha editorial. Um relatório de 2015 do Instituto de Democracia do Partido Liberal Democrata destacou o domínio dos conglomerados no mercado publicitário: a Hyundai Automobile é o maior cliente de publicidade em três dos quatro principais canais a cabo generalistas, enquanto a Samsung está nas três principais emissoras terrestres e cinco dos principais jornais nacionais.

Contexto sociocultural

Os meios de comunicação sul-coreanos enfrentam pressão de políticos, funcionários do governo e conglomerados empresariais. De acordo com uma análise da Comissão de Arbitragem da Imprensa Coreana divulgada em 2020, as disputas relacionadas à mídia aumentaram constantemente na última década.  Segundo um relatório de 2018 da Fundação de Imprensa Coreana (Korea Press Foundation), de 301 jornalistas pesquisados, 27,6% disseram que já foram processados por suas reportagens, principalmente por "difamação" (78,3%). Quase um terço dos queixosos são políticos e funcionários públicos de alto escalão (29%).

Segurança

Embora os jornalistas possam atuar em condições geralmente satisfatórias, eles podem ser vítimas de assédio online, uma prática contra a qual nenhuma lei os protege.