Ranking 2022
170/ 180
Nota: 28,98
Indicador político
160
35.45
Indicador econômico
178
15.82
Indicador legislativo
161
36.40
Indicador social
167
36.50
Indicador de segurança
162
20.74
Ranking 2021
132/ 180
Nota: 56,82
N/A
Estes indicadores não estão disponíveis antes de 2022 em função de uma mudança metodológica

Na Cisjordânia, os jornalistas são vítimas de violações em dobro, tanto pela Autoridade Palestina quanto pelas forças de ocupação israelenses. Na Faixa de Gaza, as ofensivas militares israelenses e as políticas do Hamas ameaçam a imprensa.

Cenário midiático

Os veículos de comunicação afiliados à Autoridade Palestina ou ao Fatah são a Palestine TV e a agência de notícias Wafa, cujo conteúdo está sujeito ao seu controle. Há também meios de comunicação supostamente independentes, como a Watan TV ou a Ajyal Radio. Na Faixa de Gaza, também existem títulos filiados ao Hamas, como a agência Shehab News ou o grupo Al-Aqsa Media Network.

Contexto político

A Faixa de Gaza é um território particularmente perigoso para a liberdade de imprensa.  Suspeitos de colaborar com Israel, jornalistas são prejudicados em seu trabalho pelo Hamas e pela Jihad Islâmica. Na Cisjordânia, a Autoridade Palestina está fechando sites críticos, bem como prendendo e interrogando jornalistas para exercer pressão sobre a oposição política.

Quadro jurídico

A lei básica da Autoridade Palestina prevê a liberdade dos meios de comunicação e de opinião, mas na prática colide com os reais interesses do governo. A lei de cibercriminalidade, aprovada pelo presidente Mahmoud Abbas em julho de 2017, limita a liberdade de expressão tanto quanto a liberdade de imprensa. Em Gaza, o Conselho Legislativo parou de elaborar novas leis desde 2007. 

Contexto económico

Na Faixa de Gaza, a situação econômica tem uma influência importante nos meios de comunicação independentes ou semi-independentes. A maioria deles é financeiramente instável. O governo de Gaza não oferece nenhum apoio a jornalistas independentes.

Contexto sociocultural

O peso da religião conservadora é sentido no trabalho dos jornalistas. Essas restrições aparecem mais entre as mulheres, vítimas de discriminação de gênero. O acesso a determinadas áreas, por exemplo, é mais frequentemente negado a elas do que aos homens.

Segurança

O conflito com Israel atinge duramente os jornalistas palestinos, para quem cobrir os protestos é extremamente perigoso. Eles sofrem prisões, violência, destruição de equipamentos, processos judiciais e recusa de credenciamento. O uso de munição real pelo exército para dispersar os manifestantes causa ferimentos graves nos repórteres.