Ranking 2022
154/ 180
Nota: 39,4
Indicador político
155
37.66
Indicador econômico
167
23.76
Indicador legislativo
140
48.25
Indicador social
124
58.86
Indicador de segurança
155
28.48
Ranking 2021
167/ 180
Nota: 41,23
N/A
Estes indicadores não estão disponíveis antes de 2022 em função de uma mudança metodológica

Embora o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, tenha destruído qualquer tipo de pluralismo, desde 2014 ele trava uma guerra implacável contra as últimas vozes críticas.

Cenário midiático

Neste país onde quase todo o espaço midiático está sob o controle das autoridades, os canais públicos de televisão são os meios de comunicação mais populares. Nenhuma televisão ou rádio independente transmite a partir do território, e todos os jornais impressos e críticos foram fechados. A maioria dos sites de notícias independentes, como Azadliq ou Meydan TV, alvos da censura estatal, estão sediados no exterior.

Contexto político

As autoridades estão tentando suprimir a mídia ainda independente e os jornalistas que rejeitam a autocensura. O acesso destes últimos às informações é restrito, com órgãos oficiais se recusando a responder suas perguntas. Os chefes dos órgãos responsáveis pela regulação do setor de mídia, bem como a Federação dos Jornalistas, são nomeados pelo poder político, enquanto as autoridades usam meios de comunicação pró-governo para ameaçar vozes críticas com a publicação de informações pessoais comprometedoras.

Quadro jurídico

A legislação sobre a mídia tornou-se cada vez mais repressiva nos últimos 20 anos. Diversas leis que regem o setor contrariam os compromissos internacionais do país sobre liberdade de imprensa e liberdade de expressão.  Além disso, qualquer crítica ao governo por usuários de redes sociais como Facebook ou YouTube pode ser severamente punida.

Contexto económico

Desde 2014, a colaboração com doadores internacionais é proibida. Como o governo controla o setor de publicidade, nenhuma mídia independente pode prosperar no país. A mídia pró-governo recebe bônus em dinheiro e subsídios oficiais. As autoridades também não hesitam em oferecer subornos aos jornalistas que trabalham com eles, na forma de apartamentos ou outras vantagens materiais.

Contexto sociocultural

Certos tabus, sobretudo os religiosos, dificultam o trabalho dos jornalistas. Fora da capital, Baku, a maioria das mulheres que trabalham para uma organização de notícias enfrenta obstáculos, enquanto a mídia é regularmente pressionada por círculos criminosos para impedir que publiquem informações sobre eles. Estes podem pagar certos meios de comunicação para melhorar sua imagem, enquanto indivíduos que estão muito distantes do jornalismo e às vezes controlados por representantes das autoridades usam sites apresentados como meios de comunicação para atividades de extorsão.

Segurança

Caso resistam às pressões, às tentativas de chantagem ou de corrupção, os jornalistas são jogados na prisão sob pretextos absurdos. Há mais de 20 anos, nenhum funcionário público ou policial é punido por bater ou insultar um jornalista. Geralmente monitorados pela polícia, os repórteres não podem garantir a proteção de suas fontes. Para tentar curvar aqueles que resistem no exílio, o regime de Baku ataca os membros de suas famílias e seus amigos residentes no país.