Embora a liberdade de imprensa seja garantida pela Constituição, os partidos políticos, a Igreja Ortodoxa e os interesses empresariais exercem uma influência significativa sobre os meios de comunicação no Chipre.
Cenário midiático
Nove jornais (Phileleftheros, Alithia, Haravghi, etc.), sete canais de televisão e sete estações de rádio coexistem no Chipre, mas a interferência direta nas escolhas editoriais, a crescente concentração dos meios de comunicação e a falta de transparência quanto aos seus verdadeiros proprietários minam o pluralismo e criam condições propícias a um certo grau de autocensura entre os jornalistas.
Contexto político
Embora a integridade física e a segurança dos jornalistas não sejam ameaçadas, os meios de comunicação são alvo de ataques verbais por parte dos políticos, o que contribui para cercear a liberdade de expressão. A relação informal entre políticos e proprietários de meios de comunicação reforça a influência dos primeiros no setor, bem como um senso generalizado de dever e lealdade ao governo com relação à questão cipriota.
Quadro jurídico
Embora a integridade física e a segurança dos jornalistas não sejam ameaçadas, os meios de comunicação são alvo de ataques verbais por parte dos políticos, o que contribui para cercear a liberdade de expressão. A relação informal entre políticos e proprietários de meios de comunicação reforça a influência dos primeiros no setor, bem como um senso generalizado de dever e lealdade ao governo com relação à questão cipriota.
Contexto económico
A crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 afetou diretamente a mídia, que se tornou cada vez mais vulnerável às influências de interesses comerciais. Sua dependência de publicidade e patrocínio corporativo, juntamente com a queda nas receitas publicitárias, aumentou a influência de acionistas e proprietários sobre o conteúdo editorial.
Contexto sociocultural
A questão cipriota é um tabu e espera-se que todos os jornalistas tenham um senso de dever de lealdade para com o governo nesta matéria. Repórteres que questionam a narrativa oficial são muitas vezes qualificados como "traidores". O Estado também proíbe o uso de certos termos relacionados ao problema cipriota.
Segurança
O país não sofre com detenções arbitrárias ou assassinatos de jornalistas, mas há ataques verbais regulares cometidos por funcionários públicos contra a mídia, o que afeta a liberdade de expressão. Embora não haja ameaças ou ataques físicos graves, os jornalistas também são frequentemente vítimas de assédio online. Há denúncias de vigilância e invasão de aparelhos e arquivos eletrônicos de um jornalista que escreveu um livro sobre corrupção no governo, mas o inquérito policial até agora não conseguiu resolver o caso.