Urgência na Síria: a caça aos jornalistas tem de parar!

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Repórteres sem Fronteiras lança um apelo ao fim imediato dos crimes cometidos na Síria.

Desde o início da insurreição popular síria em março de 2011, os manifestantes que reivindicavam reformas democráticas se viram confrontados a uma repressão extremamente violenta. Desde esse momento, se instalou uma autêntica caça aos cidadãos-jornalistas e aos profissionais da informação. Sistemática e brutal.

Bashar al-Assad, predador da liberdade de imprensa, impõe um apagão informativo total.

Assassinados a tiro, abatidos por franco-atiradores, presos, feridos pela explosão de morteiros, vítimas de disparos de tanques, de bombardeamentos aéreos, de assassinatos seletivos... os jornalistas, os cidadãos-jornalistas, os blogueiros e os net-cidadãos, todos eles testemunhas da barbárie do regime, são um dos alvos da repressão. Atualmente, são cerca de trinta aqueles que apodrecem nas cárceres do regime sírio, vítimas de torturas.

Cerca de quarenta já pagaram com a vida seu combate pela direito à informação.

Gilles Jacquier, Rémi Ochlik, Marie Colvin, Bassel Shehadeh, Salim Qabbani, Suhaib Dib, Ahmed Hamada, Ali Chaabane e muitos outros colegas de profissão: a lista das vítimas aumenta todos os dias. A situação é urgente! Esta hecatombe tem de parar.

Repórteres sem Fronteiras lança um apelo à interrupção imediata das violências cometidas contra os cidadãos-jornalistas e os profissionais da informação que aceitam correr riscos para mostrar a repressão atual na Síria, e mantém seu apelo à libertação imediata e incondicional dos jornalistas, cidadãos-jornalistas, blogueiros e net-cidadãos detidos arbitrariamente e torturados.

Publié le
Updated on 31.03.2016