Salva KIIR
Primeiro e único presidente do Sudão do Sul desde a independência do país em 2011.
Predador desde que chegou ao poder
Sudão do Sul, 139o/180 no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2021
MODO DE PREDAÇÃO: censura e repressão constante
O Sudão do Sul é um dos países africanos mais hostis e perigosos do continente para jornalistas. Desde a sua criação em 2011, uma dezena de repórteres foram mortos ou assassinados com a maior impunidade. Além das condições de segurança muito difíceis, os jornalistas que trabalham no país estão sujeitos a censura e a pressões. O aparato de segurança é amplamente utilizado para impedi-los de trabalhar e desempenha o papel de polícia editorial, não hesitando em se infiltrar em redações, confiscar edições de jornais na gráfica ou realizar prisões arbitrárias e detenções secretas. O clima de medo é tal que vários jornalistas tiveram que fugir de seu país. Essa política de predação é alimentada e validada diretamente pelo presidente, que não hesitou em ameaçar de morte os jornalistas que considera hostis aos seus interesses.
ALVOS PREFERIDOS: os jornalistas independentes
DISCURSO OFICIAL: ameaças diretas
“Liberdade de expressão não significa que vocês podem trabalhar contra o seu país. E se um deles [os jornalistas] não sabe que este país matou gente, nós o demonstraremos um dia." (Coletiva de imprensa, 16 de agosto de 2015).