Ranking 2024
48/ 180
Nota: 68,79
Indicador político
56
57.81
Indicador econômico
63
49.42
Indicador legislativo
33
78.10
Indicador social
64
68.92
Indicador de segurança
37
89.68
Ranking 2023
42/ 180
Nota: 71,95
Indicador político
44
67.56
Indicador econômico
65
51.07
Indicador legislativo
21
81.82
Indicador social
66
74.59
Indicador de segurança
43
84.71

Embora o mercado dos meios de comunicação seja variado e dinâmico, o aparato estatal não protege os jornalistas contra os processos mordaça ou do flagelo que é o crime organizado, ao mesmo tempo que representa uma fonte de ameaças à liberdade de expressão.

Cenário midiático

Com menos de quatro milhões de habitantes, a Croácia apresenta um panorama midiático modesto, mas variado. Meia dúzia de diários nacionais são impressos todos os dias, mas a sua propriedade permanece concentrada: três grupos editoriais (StyriaHanza Media e Media Solutions) controlam o mercado. Duas grandes estações de televisão privadas fornecem transmissão nacional (Nova TVRTL) e concorrem com a emissora pública HTV, enquanto as rádios têm principalmente transmissão local.

Contexto político

Trabalhar como jornalista continua complicado na Croácia. Os repórteres que investigam a corrupção, o crime organizado e os crimes de guerra, especialmente em âmbito local, são frequentemente vítimas de campanhas de assédio. Agressões físicas, ameaças e violência cibernética constituem um grande problema, sem causar qualquer reação das autoridades. A interferência governamental na gestão da televisão pública HTV persiste.

Quadro jurídico

Trabalhar como jornalista continua complicado na Croácia. Os repórteres que investigam a corrupção, o crime organizado e os crimes de guerra, especialmente em âmbito local, são frequentemente vítimas de campanhas de assédio. Agressões físicas, ameaças e violência cibernética constituem um grande problema, sem causar qualquer reação das autoridades. A interferência governamental na gestão da televisão pública HTV persiste.

Contexto económico

A pandemia de Covid-19 agravou a crise financeira que já atingia os meios de comunicação croatas e reduziu ainda mais os salários nas redações. Desde 2016, organizações sem fins lucrativos perderam parte dos recursos que lhes eram destinados, por decisão do governo.  Para lidar com as dificuldades financeiras, os principais jornais concordam cada vez mais em organizar eventos em colaboração com as autoridades, o que gera um problema de independência.

Contexto sociocultural

Os crimes cometidos pelas forças croatas durante a Guerra da Independência (1991-1995) continuam a ser um tema tabu no país: os jornalistas que os cobrem podem ser alvo de campanhas de assédio. Os movimentos nacionalistas e aqueles próximos da Igreja Católica estão frequentemente por trás dos ataques contra jornalistas. Os repórteres que investigam a corrupção, especialmente em âmbito local, enfrentam ataques de grupos mafiosos.

Segurança

Embora não tenha havido assassinatos de jornalistas desde 2008, todos os anos são registados agressões físicas ou intimidação contra jornalistas, especialmente durante protestos.