Ásia-Pacífico
Mongólia
-
Ranking 2023
88/ 180
Nota: 59,33
Indicador político
94
54.66
Indicador econômico
129
38.95
Indicador legislativo
99
59.61
Indicador social
87
63.95
Indicador de segurança
71
79.49
Ranking 2022
90/ 180
Nota: 59,17
Indicador político
93
55.48
Indicador econômico
121
36.18
Indicador legislativo
110
60.37
Indicador social
86
69.55
Indicador de segurança
66
74.27

Uma democracia liberal desde o início dos anos 1990, a Mongólia geralmente respeita os princípios da liberdade de imprensa e do pluralismo da mídia, embora sua legislação ainda não ofereça proteções legais básicas para a confidencialidade das fontes e as leis de difamação contenham brechas que encorajam processos abusivos contra jornalistas, estimulando a autocensura. 

Cenário midiático

Na Mongólia, a televisão é o meio de comunicação mais popular, representando pelo menos 60% do mercado. O Mongolian National Broadcaster, único grupo de mídia público, inclui canais de televisão, estações de rádio e sites. É uma das mídias mais assistidas e ouvidas do país. Os diários mais populares são Unuudur (Today), Udriin sonin (Daily News) e Zuunii Medee (Century News). Além disso, a agência de notícias Montsame, que possui seis jornais em diferentes idiomas, continua sendo propriedade do Estado, apesar de a Lei de Liberdade de Mídia de 1998 estipular que a agência deve ser transformada em uma emissora de serviço público e que o Estado não deve ser proprietário de meios de comunicação.

Contexto político

A propriedade da mídia na Mongólia é altamente concentrada e carece de transparência.  Seja de propriedade de indivíduos ou do Estado, a maioria dos meios de comunicação demonstra abertamente sua afiliação ao governo ou a partidos políticos. A capacidade da mídia de operar de forma independente é limitada pelas pressões políticas.  

Quadro jurídico

Mais da metade dos processos de difamação na Mongólia envolve jornalistas e meios de comunicação. A imposição de sanções financeiras severas os obriga a se autocensurar e dificulta o desenvolvimento da mídia independente e investigativa. Muitos casos de jornalistas acusados de divulgar informações falsas são baseados em petições e reclamações de políticos do alto escalão, membros do Parlamento, funcionários públicos ou agências governamentais. 

Contexto económico

Em um mercado de apenas 3 milhões de habitantes, existem aproximadamente 500 veículos de comunicação, a maioria privados. Os proprietários de mídia da Mongólia não entram no setor apenas para obter ganhos financeiros; também o fazem a fim de expressar suas preferências políticas e proteger seus interesses econômicos. Os baixos salários e a pesada carga de trabalho levam os jornalistas a aceitar remuneração para produzir determinados conteúdos, o que mina a confiança do público na mídia.

Contexto sociocultural

Os mongóis geralmente desconfiam da mídia devido a preocupações com a qualidade do conteúdo e com a cobertura de grandes eventos políticos. De acordo com uma pesquisa realizada pela RSF em 2016, a Rádio e Televisão Pública Nacional da Mongólia (MNB) goza da maior credibilidade, com uma taxa de confiança de 44%, em comparação com os jornais diários (10%) e as fontes de notícias online (5%). 

Segurança

Muitos jornalistas mongóis enfrentam ameaças, pressões ou insultos relacionados ao seu trabalho, e vários casos de assédio e violência foram relatados. 

Ataques em tempo real em Mongólia

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