Ásia-Pacífico
Hong Kong
-
Ranking 2023
140/ 180
Nota: 44,86
Indicador político
148
40.43
Indicador econômico
95
45.89
Indicador legislativo
150
38.32
Indicador social
118
56.51
Indicador de segurança
135
43.15
Ranking 2022
148/ 180
Nota: 41,64
Indicador político
147
40.50
Indicador econômico
122
35.90
Indicador legislativo
151
42.58
Indicador social
125
57.45
Indicador de segurança
151
31.78

Outrora um bastião da liberdade de imprensa, a região administrativa especial chinesa de Hong Kong sofreu um revés sem precedentes desde que Pequim aprovou uma lei de segurança nacional em 2020 destinada a silenciar vozes independentes.

Cenário midiático

Ex-colônia britânica, Hong Kong possui um cenário midiático dinâmico, com centenas de publicações e mais de 15 canais de televisão. Desde a sua transferência para a China, em 1997, a maior parte da mídia passou ao controle do governo chinês e de grupos pró-Pequim. Em 2021, dois grandes veículos de comunicação independentes, Apple Daily e Stand News, foram fechados pelas autoridades. Mais de cinco outros veículos independentes decidiram encerrar suas atividades por medo de represálias, enquanto meios de comunicação da diáspora se estabelecem ao redor do mundo. 

Contexto político

O governo de Hong Kong recebe ordens diretamente de Pequim e apoia abertamente suas tentativas de censura e difusão de propaganda. O grupo audiovisual público Radio Television Hong Kong (RTHK), outrora conhecido por suas reportagens ousadas, foi colocado sob o jugo de uma gestão pró-governo que não hesita em censurar programas que lhe desagradam. 

Quadro jurídico

A Lei Básica de Hong Kong consagra a “liberdade de expressão, de imprensa e de publicação”. A Lei de Segurança Nacional, no entanto, serve de pretexto para calar as vozes independentes em nome do combate ao “terrorismo”, à “secessão”, à “subversão” e ao “conluio com país estrangeiro”. Devido à sua redação ambígua, essa lei parece se aplicar a qualquer jornalista que escreva sobre Hong Kong, residindo ou não no território. As leis de “sedição” também são amplamente usadas contra os jornalistas.

Contexto económico

A maioria dos meios de comunicação de grande escala pertence a facções pró-Pequim, e os restantes proprietários de meios de comunicação independentes enfrentam pressão política.  Em 2021, o governo usou uma arma econômica ao congelar os ativos do Apple Daily e do Stand News, para forçá-los a cessar suas atividades, causando o desligamento de 860 funcionários.

Contexto sociocultural

 Os jornalistas de Hong Kong são de fato divididos em dois grupos, ou seja, aqueles que trabalham para a mídia de língua chinesa local e aqueles que trabalham para a mídia de língua inglesa ou internacional. Os jornalistas que trabalham para a mídia independente ou pró-democracia são geralmente bem vistos pelo público, enquanto aqueles que trabalham para jornais ou emissoras de TV pró-Pequim têm uma reputação mais baixa.

Segurança

Hong Kong era um lugar muito seguro para jornalistas até 2014, quando aqueles que cobriam o movimento dos guarda-chuvas foram alvos da polícia e de facções pró-Pequim. Durante os protestos de 2019, centenas de jornalistas foram vítimas de violência policial e foram detidos e acusados. Uma nova onda de prisões começou em 2021, quando uma dúzia de jornalistas foram detidos por “crimes contra a segurança nacional”

Ataques em tempo real em Hong Kong

Assassinados a partir de 1o de janeiro 2024
0 jornalistas
0 colaboradores de meios
0
Detidos atualmente
11 jornalistas
1 colaboradores de meios
12