#FreeAssange: Assine a petição para que a Ministra do Interior do Reino Unido rejeite a extradição de Julian Assange para os EUA!

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No dia 20 de abril, o Tribunal de Magistrados de Westminster confirmou a próxima e preocupante fase no processo contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que já dura 10 anos. Após um processo de extradição iniciado há mais de dois anos nos tribunais do Reino Unido, o destino de Julian Assange depende mais uma vez de uma decisão política do Ministério do Interior - o mesmo que já havia sido favorável ao pedido de extradição do jornalista para os Estados Unidos em 2019.

 

Após 18 de maio, a ministra do Interior, Priti Patel, poderá aprovar ou rejeitar o pedido de extradição de Assange a qualquer momento. Por isso, a Repórteres sem Fronteiras (RSF) insta os apoiadores do movimento #FreeAssange em todo o mundo a se mobilizarem até esta data crucial e a assinarem esta petição, pedindo ao Ministério do Interior que recuse o pedido de extradição do jornalista.

 

Se extraditado para os Estados Unidos, Julian Assange pode pegar até 175 anos de prisão por 18 acusações relacionadas à divulgação no Wikileaks, em 2010, de centenas de milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais, denunciando crimes de guerra e violações de direitos humanos e trazendo à tona um considerável volume de publicações de interesse geral. A RSF está plenamente convencida de que Julian Assange está sendo tratado como um bode expiatório por ter feito uma grande contribuição para a defesa do jornalismo.

 

Sua extradição e indiciamento abririam um precedente perigoso para o jornalismo e a liberdade de imprensa em todo o mundo. Assange seria o primeiro denunciante a ser processado com base na Lei de Espionagem, que não permite o benefício da alegação de defesa do interesse público na divulgação das informações. Essa jurisprudência pode ser aplicada a qualquer jornalista, denunciante ou fonte que revele informações classificadas como confidenciais, o que teria um efeito particularmente dissuasivo em escala internacional.

 

Embora os processos contra Julian Assange tenham sido movidos pelo governo dos EUA, o governo do Reino Unido também falhou em proteger o jornalismo e a liberdade de imprensa, ao deter Assange por mais de três anos na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, em clara violação do compromisso do Reino Unido de promover e proteger a liberdade dos meios de comunicação no mundo.

 

Ao mesmo tempo, a detenção prolongada de Julian Assange representa um alto risco para sua saúde mental e física, especialmente porque ele sofreu um micro-AVC na prisão de Belmarsh em outubro de 2021, em meio à investigação do caso pela Suprema Corte. Tais problemas de saúde mental seriam significativamente agravados em caso de extradição para os Estados Unidos, mesmo que o governo americano honrasse as garantias diplomáticas que deu em relação ao seu tratamento. Em outras palavras, a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos coloca sua vida em risco.

 

Após mais de uma década desde a abertura do processo, já é mais do que hora de o governo do Reino Unido garantir a proteção do jornalismo e da liberdade de imprensa negando a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos e comprometendo-se com a liberação de Assange.

 

Mais de 90 mil apoiadores do movimento #FreeAssange assinaram nossa petição anterior, lançada em 2020, que instou o Reino Unido a rejeitar o pedido dos EUA para extraditar o jornalista. Agora cabe a você nos ajudar a superar esta marca. Temos pouquíssimo tempo antes da decisão da ministra do Interior.

 

Por favor, assine com urgência, antes de 18 de maio, apelando à ministra do interior, Priti Patel, para que recuse o pedido de extradição e liberte Julian Assange. #FreeAssange!

 

Publié le
Mis à jour le 21.04.2022