Na África Subsaariana, os períodos eleitorais trouxeram muita violência contra jornalistas e meios de comunicação, por parte dos atores políticos e dos seus apoiadores. Este foi o caso na Nigéria (112º), onde quase vinte repórteres foram atacados no início de 2023. Em Madagascar (100º), cerca de dez deles foram atacados por forças de segurança e ativistas políticos durante manifestações pré-eleitorais. Na República Democrática do Congo (RDC, 123), onde a intimidação a jornalistas por parte de figuras políticas é regular, a detenção de Stanis Bujakera, no âmbito de uma ação judicial instaurada contra ele apesar de um processo vazio, impediu o jornalista de cobrir o período pré-eleitoral.
Em seguida às eleições, os atores políticos também tentam utilizar os meios de comunicação como instrumentos de influência e poder. Um método observado no Senegal (94º), na RDC e na Nigéria, onde políticos chegaram a criar os seus próprios veículos de comunicação.